Procrastinar nada mais é do que o hábito de deixar as obrigações para serem feitas no último minuto possível, e seus efeitos colaterais incluem oportunidades perdidas, rotina de trabalho frenética, estresse, e sentimentos de culpa. Trata-se de um hábito muito comum que todos praticam de uma forma ou de outra, mas a questão é até que ponto essa atitude é adequada no trabalho.
O padrão de comportamento da procrastinação pode ocorrer de muitas maneiras diferentes, ou seja, nem sempre uma equipe irá procrastinar pela mesma razão. Às vezes o hábito ocorre porque o empregado está se sentindo demasiadamente sobrecarregado, e a procrastinação lhe serve como uma fuga. Outras vezes a pessoa tem consciência de que precisa realizar uma tarefa enfadonha, e acaba desenvolvendo a mania de postergá-la.
Quando um profissional procrastina, isso não quer dizer que a pessoa está com preguiça, mas que pretende adiar aquilo que não precisa ser feito necessariamente agora. Acontece que quando deixamos alguma tarefa para ser cumprida no seu deadline, a realizamos sob pressão e estresse. Alguns até acreditam que trabalham melhor desta forma, pois o “pânico do último minuto” os torna mais criativos e eficientes, mas quando a pessoa começa adotar este hábito constantemente, isso pode levar desde crises de ansiedade, até sentimentos de depressão e baixa autoestima.
Alguns hábitos simples podem ser aderidos para melhorar a forma de programar o tempo e ser mais produtivo. Manter uma agenda, por exemplo, pode dar uma visão sistêmica dos dias da semana e contribuir para identificar as tarefas importantes, evitando que elas se tornem urgentes. Ser proativo também é uma atitude importante para evitar a procrastinação, pois se você identificar o prazer de agir e completar as obrigações com antecedência, contará com o “fator motivação”. É tudo uma questão de manter o foco e a força de vontade, tendo como objetivo maior os resultados de longo prazo.