O que torna alguns líderes excepcionais? Talento, ética profissional e ambição são fatores essenciais, mas a resposta vai além. O modo como os sentimentos são gerenciados também pode ter um papel crítico para determinar o sucesso profissional, assim como pessoal. A isso, damos o nome de inteligência emocional, que é, basicamente, a habilidade de perceber, entender, avaliar e administrar suas próprias emoções, e também as dos outros, de maneira positiva.
Quem tem inteligência emocional geralmente é confiante, adaptável, flexível, e sabe trabalhar na direção de suas metas. Como forma de testar a eficácia desta característica, uma pesquisa recente avaliou a vida de 17 mil pessoas, da infância até a idade adulta, por um período de 50 anos. O resultado foi de que as pessoas consideradas emocionalmente inteligentes se dão melhor em suas profissões, superando até mesmo aquelas com grandes pontuações de QI.
Pessoas com altos níveis de capacidade cognitiva são superadas 70% das vezes por pessoas emocionalmente inteligentes. Isto porque de nada adianta ser um verdadeiro gênio, se o profissional sente dificuldade em controlar suas próprias emoções, refletir sobre elas e colocar suas conclusões em prática.
A princípio, pode parecer algo simples, mas na realidade, administrar as próprias emoções é uma tarefa complicada. É necessário realizar exercícios de autocrítica, reflexão e até mesmo meditação, pois são atitudes que afetam a maneira como nos comportamos e interagimos. Existem cinco elementos que precisam ser trabalhados para o desenvolvimento de uma mente emocionalmente inteligente: autoconhecimento, autocontrole, motivação, habilidades sociais e empatia.
Pessoas com um nível alto de inteligência emocional procuram ser bem-sucedidas, conseguem controlar suas emoções, têm um bom convívio social e constantemente avaliam suas próprias atitudes e seus pensamentos. Portanto, trata-se de uma característica essencial para a gestão de um ambiente de trabalho harmonioso. E você, como anda a sua inteligência emocional?