Obter e organizar informações relevantes sobre o comportamento da concorrência, clientes e do mercado em geral, para analisar suas mudanças e tendências caracteriza a inteligência competitiva no mercado de trabalho atual. Todas essas informações servem à gestão do conhecimento, algo muito valorizado nas grandes empresas contemporâneas.
Segundo os autores Woida e Valentim, a gestão do conhecimento é compreendida como um novo processo necessariamente social e organizacional provido de estratégias, objetivos e etapas simultâneas, que visa num primeiro momento, desenvolver nas pessoas a capacidade de percepção, de criação de significado e de construção de conhecimento. Num segundo momento essa gestão tem como objetivo desenvolver a capacidade de transformar o conhecimento em informação.
Uma das maneiras de se enfrentar as constantes mudanças e evoluções que ocorrem no ambiente organizacional é gerar, obter e aplicar conhecimento continuamente. Desta forma, a gestão do conhecimento é o processo pelo qual a organização gera riqueza, a partir do seu conhecimento ou capital intelectual.
Sendo assim, a gestão do conhecimento e a inteligência competitiva andam de mãos dadas, por uma depender, ou melhor, uma fomenta a outra. Para os gestores, unir essas duas práticas de trabalho é fundamental para o crescimento das organizações. No entanto, é necessário estabelecer uma cultura organizacional de forma que as pessoas possam compreender melhor o que se propõe a gestão do conhecimento, assim como possam compreender a importância do compartilhamento do conhecimento.