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Eu, você e o WhatsApp. O que existe em comum entre nós?
01/12/2015

É notável perceber os avanços e a importância das novas tecnologias no mundo moderno, sobretudo, no meio corporativo. Entre as principais mudanças está a comunicação móvel que, através dos smartphones, se tornou imprescindível na vida das pessoas. Para se ter uma ideia, atualmente no Brasil, há quase 135  aparelhos celulares para cada 100 habitantes, segundo dados de setembro de 2015 da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Tais números são a comprovação irrefutável da ocupação dos celulares na vida da população brasileira.

Contudo, apesar dos smartphones serem notáveis ferramentas de comunicação, o uso indevido ou a utilização excessiva de aplicativos de mensagens instantâneas como o WhatsApp no ambiente de trabalho vem gerando inúmeros problemas entre alguns Gestores e os profissionais de sua equipe, pois o uso indevido no âmbito profissional, além de causar redução de produtividade, pode também gerar situações constrangedoras.

Um estudo realizado pela empresa de telecomunicação Ericsson mostrou que o WhatsApp é o quarto maior consumidor de internet móvel do Brasil. Ou seja, grande parte da população brasileira gasta seu pacote de dados com troca de mensagens pelo aplicativo. No entanto, no âmbito profissional, a ausência de critérios para o uso do “app”que, foi criado estritamente para utilização informal, tem sido uma “pedra no sapato” de alguns gestores que, em alguns casos, precisam competir pela atenção de membros da equipe que priorizam o vaivém de mensagens através do WhatsApp.

De acordo com pesquisas, em média perde-se cerca de 1 hora e 16 minutos de trabalho por dia, para responder, atender ou olhar as mensagens de amigos, familiares ou colegas de trabalho pelo aplicativo. O que pode significar 25 horas por mês ou três dias perdidos de trabalho. O que ocasiona um atraso no desenvolvimento das funções e, consequentemente, o não cumprimento das metas das organizações.

Além disso, por ser uma ferramenta informal, seu uso indevido como instrumento de troca de informações de trabalho pode provocar inúmeras “saias justas” e problemas de ordem profissional. Por exemplo, imagine se um Gestor solicita um trabalho a um colaborador através do WhatsApp e como resposta recebe um comentário desaforado e repleto de palavras de baixo calão que o funcionário queria mandar para um colega de trabalho, mas fez o citado envio por engano? Ou também, se este mesmo líder envia um link contendo uma piada a um superior ao invés de um arquivo com os dados solicitados? Sem sombra de dúvidas esses são apenas dois exemplos dos inúmeros que estão por aí acontecendo diariamente nas empresas.

Mas mesmo com o aumento cada vez mais crescente de situações desagradáveis no ambiente de trabalho em decorrência da indevida utilização do WhatsApp, é do conhecimento de todos a inexistência de  regulamentação sobre o uso de aplicativos de mensagem no ambiente laboral. A única certeza que se tem hoje é a de que existe a necessidade de se repensar os limites de utilização de aplicativos de mensagens instantâneas na atmosfera profissional. Enquanto as definições não surgem, vem cabendo aos Gestores a árdua tarefa de administrar e criar regras próprias de utilização do queridinho da maioria e indesejado por muitos.

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