Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, ocorrida na noite do dia 1° de outubro, os bancários decidiram pela paralisação a partir do dia 6 de outubro. A decisão foi fundamentada após a FENABAN ter apresentado proposta de 5,5% de reajuste salarial, quando a expectativa da categoria é de 16%.
A AGECEF RIO compreende as reivindicações que estão em discussão na atual Campanha Salarial dos Bancários, bem como as que fazem parte da pauta específica dos empregados da Caixa Econômica Federal. Entendemos que a não evolução nas tratativas causa o dissabor, que alonga as incertezas e provoca desgastes.
A nosso ver, a proposta de 5,5% de reajuste apresentada pela Fenaban é realmente insuficiente, principalmente se for considerada a inflação acumulada nos últimos 12 meses que foi de 9,5%. Além do mais, dentre outras questões específicas, também nos desagrada a não reposição de empregados que aderiram ao Plano de Apoio à Aposentadoria.
Com base no atual quadro, é claro que devemos seguir respeitando as normas da empresa, além de representá-la perante o público e o quadro de empregados. Temos que continuar buscando atender cada vez melhor os clientes da Caixa, sem esquecer da busca dos resultados projetados. Mas aí vêm as perguntas: Como realizar e avançar se a equipe não está completa em decorrência da greve? Como fechar os olhos ao fato de que além de Gestores somos também parte integrante do quadro funcional?
As respostas para essas perguntas não são fáceis de serem respondidas. Assim como não é difícil perceber a incomoda posição em que se encontram os Gestores da Caixa. Então, a saída é seguir em frente buscando os anseios, mas sem deixar manchar a hombridade e profissionalismo de cada um de nós.